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ESCOLHA QUANDO É O MOMENTO.
Ser mãe ou pai é uma decisão importante e o relógio biológico não se detém. Pode congelar os seus gâmetas com as técnicas atuais.
O QUE É A VITRIFICAÇÃO DE OVÓCITOS?
A vitrificação de ovócitos é uma técnica que permite conservar os ovócitos de uma mulher congelados a temperaturas muito baixas em azoto líquido durante anos.
A qualidade dos óvulos depois de desvitrificados é semelhante à dos óvulos não congelados, embora no processo de vitrificação e desvitrificação se possam perder cerca de 5% dos óvulos. Esta percentagem pode variar em função das caraterísticas pessoais de cada mulher.
Hoje em dia, devido ao ritmo de vida atual, muitas mulheres decidem adiar a maternidade. Para estes casos, na Clínica Nida dispomos da técnica de vitrificação de ovócitos, que permite a estas mulheres adiar a maternidade, de modo a poderem guardar um certo número de ovócitos quando ainda são jovens para os utilizar numa idade em que os seus já não tenham, provavelmente, qualidade suficiente.
Esta técnica é também utilizada especialmente em pacientes que vão ser submetidas a quimioterapia e/ou radioterapia ou mesmo a uma cirurgia que pode afetar gravemente a sua reserva folicular e conduzir a uma falência ovárica ou a uma menopausa precoce.
A vitrificação de ovócitos é uma ferramenta muito útil nestas circunstâncias e é, por vezes, a única opção para ter um filho antes de recorrer à dádiva de ovócitos. É importante notar que, mesmo congelando um número adequado de óvulos, a gravidez subsequente não pode ser garantida em 100% dos casos, uma vez que todas as mulheres têm circunstâncias diferentes. A taxa de gravidez subsequente dependerá principalmente da idade da mulher no momento da vitrificação e pode ser superior a 50% até aos 30-35 anos (esta percentagem diminui com a idade).
Na Nida trabalhamos dia após dia para tratar de assegurar a maternidade a todas as mulheres que assim o desejarem, por isso deve saber que se recorrer a esta técnica, estará nas melhores mãos.
CRIOPRESERVAÇÃO DE SÉMEN
É uma técnica que permite manter amostras de sémen congeladas e armazenadas durante longos períodos de tempo.
O processo é viável devido à ação de substâncias crioprotetoras que permitem aos espermatozoides sobreviver à imersão em azoto líquido (-196ºC), embora 15-40% deles percam a viabilidade durante o processo.
Está indicado para pacientes que vão realizar tratamento de reprodução assistida e que, por motivos diversos, podem ter alguma dificuldade em fornecer a amostra de sémen no dia em que é solicitada ou a qualidade seminal está muito comprometida. Também é adequado antes de tratamentos oncológicos ou vasectomia.
As amostras são congeladas e armazenadas no Banco de Esperma até que o doente decida utilizá-las ou destruí-las.
Nos casos em que não são encontrados espermatozoides na ejaculação, a sua recuperação pode ser realizada por diferentes métodos cirúrgicos, desde que haja produção no testículo
Se o resultado da intervenção for satisfatório, ou seja, se forem encontrados espermatozoides, estes são criopreservados e armazenados como amostras valiosas para posterior utilização em ciclos de fertilização in vitro com microinjeção de esperma.
A técnica exige a colaboração entre o urologista e o laboratório de andrologia para congelar imediatamente os espermatozoides obtidos.
A probabilidade de recuperação dos espermatozoides através destas técnicas varia consideravelmente em função da patologia particular de cada paciente. Nas azoospermias obstrutivas atinge 95% dos casos, enquanto nas azoospermias secretoras esta probabilidade desce para 50%.
