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ESTA É UMA COMPLEXA TÉCNICA COMPLEMENTAR À FECUNDAÇÃO IN VITRO, NA QUAL SE ESTUDA A CONSTITUIÇÃO GENÉTICA E/OU CROMOSSÓMICA DOS EMBRIÕES GERADOS COM O PROPÓSITO DE DETETAR ANOMALIAS CONCRETAS.
O processo em si consiste na realização de uma biopsia embrionária, ou seja, na extração de uma ou várias células do embrião, consoante o estádio de desenvolvimento do embrião. Os núcleos das células biopsadas são estudados através de técnicas de genética molecular. Os resultados determinarão quais os embriões saudáveis para a patologia estudada e, por conseguinte, aptos a serem transferidos para o útero.
Esta técnica está indicada para os casais que correm o risco de transmitir uma doença hereditária aos seus descendentes, quer por serem portadores, quer por sofrerem de uma doença hereditária. Também é utilizada em casais em que um dos cônjuges tem uma alteração no seu cariótipo, em mulheres que sofreram abortos repetidos e em mulheres idosas, uma vez que estes casos estão correlacionados com uma elevada proporção de embriões com anomalias na sua dotação cromossómica.
A taxa de gravidez com esta técnica é de até 80% para a transferência de embriões, embora haja uma percentagem de pacientes que não transferem porque todos os embriões estudados estão alterados.